Investimentos melhoram e incentivam o comércio popular do Distrito Federal
Redação AgroDF
1º de maio 2025
O Governo do Distrito Federal já investiu, desde 2019, R$ 30 milhões em reformas e manutenção de 38 feiras e três shoppings populares existentes em diversas regiões administrativas do DF. Melhorias acompanhadas pela regularização dos feirantes, ocupação dos boxes, incentivos aos comerciantes e abertura de espaço para atividades de cultura e lazer.
Ações realizadas por meio do programa Feira Legal, o qual prevê para os próximos meses a reforma de mais dez feiras e a construção de seis novas unidades em Arniqueira, Águas Claras, Jardim Botânico, Paranoá, Recanto das Emas e Santa Maria.
Atualmente, está em andamento a construção da nova Feira Permanente de Santa Maria, com investimentos de R$ 12 milhões. Esperada há mais de 20 anos, o novo espaço terá área total de 2.623,50 m², com boxes padronizados, banheiros públicos, estacionamento e grades de proteção, oferecendo conforto, segurança e comodidade aos feirantes e clientes.
Estímulo à economia
Ao mesmo tempo, o GDF trabalha para que todos os 12 mil boxes das 38 feiras sejam plenamente ocupados, segundo o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “A determinação do governador Ibaneis Rocha é cuidar desse segmento com todo o carinho, toda a atenção, melhorando as condições de funcionamento e suprindo as cidades de novas feiras”, ressaltou o secretário.
Os investimentos e ações buscam estimular a economia, gerando emprego e renda no segmento de feiras livres, que já estão incorporadas à cultura e tradições do DF. “A cultura de feira em Brasília é muito forte”, avalia José Humberto. “A feira faz parte do nosso cotidiano e é um ponto de encontro da família. É dentro da feira onde se faz o comércio mais livre que existe, que tem que ser incentivado.”
Feiras tradicionais
As feiras mais tradicionais do DF são: a Feira da Torre de Televisão, a Feira do Núcleo Bandeirante, a Feira do Guará e a Feira Permanente da Ceilândia. Apenas em Ceilândia existem sete feiras, além de um shopping popular. Pratos regionais – como buchada de bode, galinhada, sarapatel e costela com mandioca – são alguns dos atrativos das feiras ceilandenses.
“A Feira Central, que é a mais famosa de Ceilândia, é muito conhecida pela culinária, mas tem também roupas, temperos, frutas, tem tudo, como se fosse um mercado central”, destaca o administrador regional da cidade, Dilson Resende. “As outras são mais regionalizadas”.
Cada área de Ceilândia tem uma feira, segundo Resende. “A Feira do Produtor é de abastecimento, com produtos no atacado e no varejo”, explica ele. “O shopping popular vive muito em função de produtos eletroeletrônicos, roupas. Mas também tem a parte de alimentação e o Na Hora, que funciona de segunda a sexta.”
