IBANEIS AMPLIA PRATO CHEIO

Ibaneis: ampliação reforça a política de combate à fome no DF- Foto: Geovana Albuquerque - Agência Brasília

Mais 30 mil famílias serão atendidas e prazo do benefício sobe para 18 meses

Redação AgroDF
1 abril 2025

O governador Ibaneis Rocha (MDB) marcou dois golaços no mesmo dia. Hoje (1), na cerimônia em que o Governo do Distrito Federal recebeu o Selo Betinho, prêmio em reconhecimento à política de combate à fome, Ibaneis anunciou a ampliação do programa Cartão Prato Cheio, aumentando de 100 mil para 130 mil o número de famílias com direito ao benefício, e ampliando de nove para 18 meses o prazo de vigência da ajuda mensal de R$ 250 a cada grupo familiar atendido. O crédito é destinado a compra de alimentos.

Criado em maio de 2020 durante a pandemia, o programa já beneficiou 650 mil famílias com investimentos de R$ 900 milhões. Mesmo sem pandemia, o governador decidiu ampliar o programa.

“Não vamos mais segurar a fila do Prato Cheio”, anunciou Ibaneis, ressaltando que as mudanças vão “fortalecer cada vez mais as políticas públicas na área alimentar”.

O governador lembrou que, antes do programa, as famílias em situação de insegurança alimentar recebiam apenas cestas básicas, que atendiam menos de sete mil pessoas. Na pandemia, além de manter a distribuição das cestas, Ibaneis criou o Prato Cheio para reforçar o combate à fome no DF.

“A fome tem pressa”

A vice-governador Celina Leão (PP) ressaltou que fortalecer programas como o Prato Cheio “significa garantir segurança alimentar, dignidade e respeito a milhares de famílias que enfrentam diariamente o desafio de colocar comida na mesa”.

Ao parabenizar Ibaneis pela iniciativa, Celina declarou: “A fome tem pressa e estamos trabalhando para assegurar que cada habitante do DF tenha acesso à comida de qualidade, todos os dias e na quantidade necessária”.

População invisível

Na época do lançamento do programa, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha era a secretária de Desenvolvimento Social. Na cerimônia de hoje, ela lembrou como surgiu o Prato Cheio: “Começamos esse programa em 2020 no ápice da pandemia. No meio da crise, quando não podíamos aglomerar, havia 6 mil pessoas aguardando a entrega de uma cesta básica – um número pequeno se olhar o cenário de pessoas que estão sendo alimentadas com a política pública”.

Na ocasião, relata Mayara, “existia uma fila invisível e conseguimos tirar da invisibilidade famílias que não conseguiam sequer escolher o que comeriam. Eis que nasceu, naquele momento, o Cartão Prato Cheio. A gente precisa alimentar a população que passa fome no nosso país”.

A decisão de prolongar o prazo de validade do cartão surgiu após ser identificado que, ao final dos nove meses de concessão do benefício, as famílias voltavam à Secretária de Desenvolvimento Social para que fossem reinseridas no programa. Com a ampliação, espera-se que, no prazo de 18 meses, “aquela família possa, de fato, nesse período, sair da insegurança alimentar e nutricional”, disse a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra.

 O alcance do programa

O Prato Cheio foi lançado em caráter emergencial em maio de 2020 durante a pandemia da covid-19 para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social. Em menos de cinco anos, mais pessoas foram beneficiadas e mais recursos foram investidos.

Em 2020, foram atendidas 30 mil famílias. Em 2021, o ciclo aumentou de três para seis meses, beneficiando 40 mil famílias. Em 2022, o ciclo foi ampliado para nove meses, contemplando 87 mil famílias. O ciclo de nove meses foi mantido nos dois anos seguintes, mas o número de famílias atendidas cresceu. Assim, tanto em 2023 quanto em 2024 foram contempladas 100 mil famílias.

O volume dos investimentos também aumentou a cada ano. Em 2021, quando o programa virou lei, foram investidos R$ 51 milhões no Prato Cheio. Em 2024, os investimentos chegaram a R$ 292 milhões.

As famílias contempladas estão concentradas em 11 regiões administrativas do DF: Ceilândia (14,8%), Planaltina (11,2%), São Sebastião (9,7%), Itapoã (8,5%), Sobradinho e Sobradinho II (7,3%), Taguatinga (5,7%), Santa Maria (5,4%), Paranoá (4,8%), Gama (4,8%) e Recanto das Emas (4,2%). As outras cidades reúnem 7,8% das famílias beneficiadas.

Com informações da Agência Brasília
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