Em março, o preço subiu em 14 das 17 capitais pesquisadas pelo Dieese
Redação AgroDF
8 abril 2025
O preço médio da cesta básica subiu em março em 14 das 17 capitais brasileiras pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), conforme dados divulgados nesta terça-feira (18) pela instituição.
Segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Dieese, os maiores índices foram registrados nas capitais da Região Sul do país: Curitiba (3,61%), Florianópolis (3%) e Porto Alegre (2,85%). No Nordeste, o valor da cesta caiu em Aracaju (-1,89%), Natal (-1,87%) e João Pessoa (-1,19%).
A cidade de São Paulo tem a cesta básica mais cara do país, onde o custo médio chegou a R$ 880,72. Em seguida vêm Rio de Janeiro (R$ 835,50), Florianópolis (R$ 831,92) e Porto Alegre (R$ 791,64).
Já a cesta mais barata foi observada nas capitais das regiões Norte e Nordeste, onde a composição de produtos é diferente. Os menores valores médios foram encontrados em Aracaju (R$ 569,48), João Pessoa (R$ 626,89), no Recife (R$ 627,14) e em Salvador (R$ 633,58).
Entre os maiores vilões para o aumento da cesta no mês passado estão o café, que subiu em todas as capitais analisadas, o tomate e o leite integral. Por outro lado, o preço do quilo da carne bovina de primeira caiu em 15 capitais, com exceção de João Pessoa e do Recife.
Salário mínimo
Pelos preços registrados, o Dieese estima que o salário mínimo em fevereiro deveria ser de R$ 7.398,94 ou 4,87 vezes o mínimo reajustado em R$ 1.518,00.
O instituto levou em conta o valor da cesta registrado em São Paulo, o maior alto do país, considerando que a Constituição estabelece que o salário mínimo deve ser suficiente para suprir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
