Conferência Nacional selecionará 100 propostas para enfrentar problemas ambientais
Redação AgroDF
5 Maio 2025
Mais de 500 propostas para enfrentar problemas ambientais no Brasil serão debatidas na 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (5ª CNMA), que acontece de 6 a 9 de maio em Brasília. As sugestões foram apresentadas em conferências estaduais. Na plenária nacional, serão selecionadas as propostas que vão compor o Caderno de 100 Ideias, que irão servir para subsidiar ações regionais e nacionais em defesa do desenvolvimento sustentável.
Além de orientar políticas públicas, as propostas irão compor um um banco de sugestões que poderá ser usado por outros segmentos ou em ocasiões futuras, segundo explicou nesta segunda-feira (5) a ministra Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em entrevista ao programa “Bom Dia, Ministra”, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
“É um acervo de ideias para qualquer gestor público acessar”, definiu a ministra. Ela ressaltou que esse banco de ideias beneficia os governos federal, estadual e municipal, além de diferentes segmentos da sociedade. “Tem muitas coisas que não são cabíveis para a gestão pública, mas pode ser para iniciativa privada, pode ser para as organizações da sociedade civil”, salientou Marina Silva.
Demanda reprimida
Para a ministra, o grande volume de propostas reflete a vontade da população em busca de soluções aos problemas ambientais. Durante 11 anos, a sociedade não teria sido consultada sobre as mudanças necessárias nas políticas públicas ambientais.
“Esse período tão largo sem as conferências faz com que a gente tenha uma demanda reprimida de participação e de propostas para fazer a atualização das políticas públicas, por isso que a gente esse número tão grande de propostas”, disse.
O Plano Nacional sobre Mudanças Climáticas (Plano Clima) é uma das políticas públicas debatidas durante as plenárias estaduais. Esse plano orientará o país rumo a um modelo econômico de baixo carbono e mais sustentável até 2035. O eixo do Plano Clima é enfrentar tanto as causas quanto os efeitos das mudanças climáticas, conforme a ministra.
