Vigilância sanitária é reforçada após morte de duas aves no Zoológico de Brasília
Edição AgroDF
29 maio 2025
Uma força-tarefa foi montada pela Secretaria de Agricultura do Distrito Federal (Sagri-DF) para reforçar a vigilância sanitária no Zoológico de Brasília, que foi interditado na quarta-feira (28) após a morte de duas aves silvestres, que poderiam ter sido contaminadas pela gripe aviária. A medida objetiva identificar e combater eventuais focos da doença, conforme previsto no Plano Integrado de Emergência em Influenza Aviária do DF.
Um raio de três quilômetros em volta do Zoológico foi delimitado pela Seagri para ações de inspeção pela Vigilância Sanitária. Veterinários e técnicos irão visitar todas as propriedades rurais existentes nessa área, especialmente as que criam aves. Serão também inspecionadas lojas que comercializam aves vivas.
Criadores e lojistas serão orientados pelos técnicos a Adotar medidas preventivas e a identificar sinais típicos da doença. Qualquer suspeita de contaminação deve ser imediatamente comunicada à Seagri. A intenção é que proprietários rurais e comerciantes de aves também ajudem a combater a gripe aviária.
Reforço aéreo
A força-tarefa contará ainda com a ajuda de drones, que vão sobrevoar áreas de preservação existentes na área delimitada, como o próprio Zoológico e o Jardim Botânico de Brasília. As imagens captadas em tempo real e com grande precisão podem ajudar a identificar aves silvestres contaminadas. Esses drones já são usados pelo Corpo de Bombeiros para combater focos de incêndios florestais no DF.
Mesmo diante do caso do Zoológico, até o momento não há confirmação da gripe aviária no Distrito Federal, segundo a Seagri. Ao reforçar que não há motivo para alarde, a secretaria recomenda aos moradores que evitem o contato com aves doentes. Ao mesmo tempo, reafirma que não há risco de consumo de carne de frango e de ovos inspecionados.
