Combate à gripe aviária vai até fevereiro de 2024

Fiscalização redobrada nos aviários do DF

Plano de Emergência prevê ações integradas para proteger o plantel de aves do Distrito Federal

29 Agosto 2023
Redação AgroDF

O combate à gripe aviária influenza no Distrito Federal vai até o dia 6 de fevereiro de 2024, quando serão completados os 180 dias de situação de emergência sanitária estabelecidos pelo governador Ibaneis Rocha por meio do decreto nº 44.386, publicado no Diário Oficial do DF de 11 de agosto.

Até o fim desse período, a Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri) aplicará medidas previstas no Plano Integrado de Emergência em Influenza Aviária, objetivando proteger o plantel de aves e eliminar focos da doença, já detectada em outros estados brasileiros.

Até a publicação do decreto, a Seagri não havia identificado casos de gripe aviária no DF. Mas, diante registro de ocorrências em outros estados e em diversos países da América do Sul, decidiu aplicar a medida, seguindo orientação do Ministério da Agricultura.

A decretação de emergência permite que os órgãos sanitários do DF trabalhem em conjunto com instituições federais para fiscalizar, controlar e combater focos da doença de forma mais rápida e precisa. Além disso, com os recursos do Governo Federal será possível ampliar as medidas preventivas, reduzindo os riscos de contaminação no DF.

“Teremos mais agilidade na aquisição de equipamento e insumos para estarmos preparados para rápida atuação caso seja identificado foco de influenza”, ressalta Danielle Araújo.

Outro fator que justifica a decretação de emergência. Está começando a temporada de migração de pássaros no Cerrado. “Estamos chegando em setembro, que é um mês de intensa atividade migratórias de aves silvestres daqui”, ressalta Danielle Araújo. Também por isso, a fiscalização precisa ser intensificada.

Participação dos avicultores

A Seagri vai reforçar as ações de esclarecimentos aos avicultores sobre os sinais clínicos da gripe aviária. A recomendação é que sejam imediatamente comunicados à secretaria casos suspeitos, como mortalidade alta e morte súbita do plantel, queda na postura e deformação dos ovos (casca fina e sem pigmentação).

Mas não haverá mudança na rotina dos avicultores, conforme Danielle. Eles, porém, irão ver a presença mais constante de agentes sanitários nas propriedades que produzam aves e ovos. Os avicultores podem contribuir somando esforço. “Pedimos o apoio de todos”, enfatizou. “Mantenham as aves protegidas, sigam as normas recomendadas”.

Com Seagri/Agência Brasília
Saiba mais...
Pesquisar
CATEGORIA