Grupo analisará 4.600 processos de licenciamento ambiental até fevereiro de 2026
Edição AgroDF
20 outubro 2025
Até fevereiro de 2026, o Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) deve concluir a análise de mais de 4.600 processos de licença ambiental que tramitam em órgãos do Governo do Estado. Para acelerar a avaliação, nesta segunda-feira (20) começa a operar a Força-Tarefa de Regularização Ambiental criada na última sexta-feira (17) pelo governador do Tocantins, Laurez Moreira, que autorizou o Naturatins a contratar 25 novos analistas. A equipe tem 120 dias para concluir os trabalhos.
O Governo do Tocantins informou que essa ação busca promover a legalidade, conservar os recursos naturais e fortalecer a sustentabilidade no estado, incentivando práticas produtivas responsáveis e alinhadas à proteção ambiental. “Nosso compromisso é garantir agilidade para que todos estejam em conformidade com a lei”, declarou Moreira ao anunciar a criação da força-tarefa. “Estamos à disposição para apoiar o setor produtivo”, afirmou.
O presidente do Naturatins, Cledson da Rocha Lima, explicou que a regularização ambiental engloba todas as etapas necessárias para que as atividades rurais e produtivas estejam em conformidade com a legislação. Entre as etapas está a análise do Cadastro Ambiental Rural (CAR), registro eletrônico obrigatório que reúne informações sobre a situação das propriedades rurais em relação à legislação que protege o meio ambiente.
Ação integrada
O trabalho da força-tarefa envolverá diferente pastas, que atuarão de forma integrada para cumprir a meta de análise dos processos. “Esta é uma ação extremamente importante tanto para a classe produtiva quanto para o meio ambiente”, ressaltou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Divaldo José da Costa Rezende.
A presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Tocantins (Aprosoja), Caroline Barcellos, destacou que a ação atende a uma demanda muito aguardada pela classe produtiva. “O setor produtivo agradece pela iniciativa”, enfatizou Caroline. “Estávamos esperando ansiosamente por ações propositivas e proativas do governo nesse sentido, pois há muitos processos atrasados. Queremos ter o direito de trabalhar com legalidade e os licenciamentos proporcionam isso, garantindo que o produtor possa continuar produzindo com segurança”.
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