Ministro dos Transportes mostra maquete e garante que a obra será concluída em dezembro de 2025
20 fevereiro 2025
Redação AgroDF
A nova Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que voltará a conectar as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), deverá ser concluída até o final de 2025. Foi o que garantiu nesta quarta-feira (19) o ministro dos Transportes, Renan Filho, ao divulgar em suas redes sociais um vídeo de apresentação da maquete da nova ponte. A reconstrução da nova ponte custará R$ 172 milhões, com dispensa de licitação.
A nova ponte deverá ser construída com 100 metros a mais de extensão que a anterior. O comprimento total da estrutura será de 630 metros, com um vão livre de 150 metros. Terá 19 metros de largura (sete metros a mais do que a ponte que caiu), com duas faixas de rolamento de 3,60 metros cada.
A estrutura terá dois acostamentos de 3 metros cada, duas barreiras de proteção em concreto (tipo New Jersey) de 40 centímetros cada, dois passeios de 2,3 metros cada e guarda corpo em cada extremidade do tabuleiro.
A ponte desabou no dia 22 de dezembro de 2024. Morreram 14 pessoas e outras três continuam desaparecidas. As obras de demolição da antiga estrutura começaram em 2 de fevereiro com a implosão do que restou da ponte.
Remoção do entulho
O ministro garantiu que a fase de remoção de materiais está sendo conduzida com baixo impacto ambiental, assegurando a melhor qualidade para a nova construção. Ele também enfatizou que, após a total demolição, será iniciada a obra de construção da nova ponte.
“Após o colapso da antiga ponte, nossa prioridade sempre foi garantir uma solução definitiva e segura para a região”, afirmou o ministro. “A nova ponte será mais moderna e robusta, preparada para suportar o tráfego de forma eficiente. O trabalho já começou, e vamos seguir com tudo para entregar a obra ainda este ano”.
O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que já foram retiradas cerca de 7 mil toneladas de concreto e ferro. O material removido está sendo aproveitado nos acessos provisórios para facilitar o transporte das máquinas e materiais necessários para a construção da nova ponte.
Enquanto as obras prosseguem, um sistema temporário de travessia foi montado com o uso de balsas. O DNIT contratou uma nova empresa para operar o transporte de pedestres e veículos, com três balsas e quatro reboques para caminhões e outras duas balsas para veículos menores.
Nas primeiras semanas após o desabamento da ponte, apenas duas balsas faziam o transporte de veículos. A travessia demorava apenas 15 minutos, mas o tempo de espera para chegava a cinco horas, o que gerou reclamações dos motoristas.
