A estrutura de concreto vai normalizar o escoamento da produção rural no Oeste de Goiás
Edição AgroDF
29 setembro 2025
O escoamento da produção rural dos municípios de Campestre de Goiás, Palmeiras de Goiás e Santa Bárbara de Goiás volta a ser normalizada com a conclusão da ponte de concreto armado sobre o Rio Maria, na rodovia GO-154, no Oeste goiano. Com 90 metros de comprimento e 10,4 metros de largura, a ponte foi construída em quase um ano, recebendo investimentos de R$ 6 milhões.
A nova ponte ganhou pista larga, proteção metálica, sinalização e sistema de drenagem. Entregue antes da chegada do período das chuvas, a estrutura de concreto substituiu uma antiga ponte de madeira, que punha em risco o transporte de mercadorias e de moradores da região.
A ponte de concreto foi planejada para suportar o tráfego de todos os tipos e tamanhos de veículos, inclusive os de grande porte, como colheitadeiras e caminhões, facilitando o escoamento da produção agropecuária da região. Antes da liberação da ponte, os motoristas tinham que buscar rotas alternativas para escoar a produção, o que aumentava o custo do transporte.
Segurança viária
A obra foi executada pela Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra). “Essa estrutura representa a garantia de segurança viária para a população do Oeste goiano, menor distância entre os municípios e o atendimento de um pedido de décadas”, ressaltou Pedro Sales, presidente da Goinfra, após anunciar nesta segunda-feira (29) a liberação da ponte para o tráfego.
O agricultor Paulo Afonso Araújo comemorou a entrega da obra. “Não tem coisa melhor!”, festou Araújo, ressaltando que, com a ponte, gasta menos tempo e combustível para se deslocar entre os três municípios beneficiados com a obra. “Antes, para ir até Campestre, a gente dava uma volta de 64 quilômetros; agora, são só 12 quilômetros”, destacou.
O lavrador Manuel Messias dos Santos também gostou. “O acesso para Santa Bárbara, Palmeiras e Campestre melhorou muito”, enfatizou Santos. “A construção dessa ponte representa tudo. É uma obra que ficará para sempre”.
Para o operador de máquinas Célio Rodrigues dos Santos, acabou o perigo de passar pelo local. “Quando chovia, era um risco passar por ali”, relatou, referindo-se à antiga ponte de madeira. “Melhorou 100%. Só de não precisar arriscar a vida já é uma vitória”.
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