CHINA VAI COMPRAR MAIS CARNE

Agora, são 142 os frigoríficos que podem vender carne para a China - Foto: Agência Brasil

Chineses habilitam mais 38 frigoríficos do Brasil para vender produtos bovinos, suínos e frango

12 Março 2024
Redação AgroDF

 A China habilitou mais 38 frigoríficos brasileiros para vender carnes bovina, suína e de frangos ao mercado daquele país. Entre as plantas habilitadas estão 24 abatedouros de bovinos e oito de frangos. Ainda foram autorizados cinco entrepostos, sendo três de frango, um bovino e um suíno – fato inédito no comércio entre Brasil e China, cujas relações diplomáticas estão completando 50 anos. Agora, são 142 as plantas frigoríficas habilitadas pelo governo chinês.

A habilitação foi comunicada ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) nesta terça-feira (12) pela Administração-Geral de Aduanas da China (GACC). “É um dia histórico na relação comercial Brasil-China, um dia histórico para nossa agropecuária”, comemorou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.  “Esse é um momento importante para os dois lados. A China que vai receber carnes de qualidade com preços competitivos, garantindo produtos a sua população; e ao Brasil a certeza de geração de emprego, oportunidade e crescimento da economia brasileira”.

A China é o principal destino das exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango, se destacando como maior parceiro comercial para proteína animal. Em 2023, o país asiático importou 2,2 milhões de toneladas de carnes do Brasil, ultrapassando mais de US$ 8,2 bilhões.  Até o início de março deste ano, o Brasil possuía 106 plantas habilitadas para a China, sendo 47 de aves, 41 de bovinos, 17 de suínos e 1 de asininos.

A habilitação de mais 38 plataformas ocorreu após auditagens feitas presencialmente e virtualmente por técnicos da China em dezembro de 2023 e janeiro deste ano. “Este é o maior número de habilitações concedidas de uma só vez na história”, destacou o secretário de Comércio e Relações Internacionais, Roberto Perosa.

Para o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, a ampliação dos frigoríficos autorizado a vender para a China “demonstra novamente o reconhecimento da qualidade, credibilidade e confiança do trabalho da defesa agropecuária do Brasil”.

Frango sem taxa

Desde 2019, a China impunha aos exportadores de frango do Brasil taxas que variavam entre 17,8% e 34,2%. Mesmo com frigoríficos habilitados, os produtores não conseguiam competir efetivamente devido aos direitos antidumping que eram impostos.

A medida antidumping foi suspensa no dia 17 de fevereiro deste ano. Com a decisão, as exportações de frango do Brasil se tornaram mais competitivas no mercado chinês, criando também oportunidades para outros produtores brasileiros.

 Com informações do Mapa
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