Produto brasileiro conquista novos mercados enquanto governo combate fraude, apreendendo marcas adulteradas
05 novembro 2024
Redação AgroDF
Ao mesmo tempo em que combate a comercialização de azeite de oliva adulterado, o governo brasileiro abre novos mercados para a exportação do azeite de oliva produzido no Brasil. Foi o que aconteceu nesta terça-feira (5), quando o Governo do Marrocos comunicou ao Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que está autorizada a exportação do azeite brasileiro para aquele país.
No ano passado, o Marrocos foi o terceiro principal destino das exportações agrícolas brasileiras para a África, no total US$ 1,23 bilhão. De janeiro a setembro de 2024, o Brasil exportou para o mercado marroquino US$ 903 milhões em produtos agrícolas.
A conquista de novos mercados tem avançado. Com essa decisão de Marrocos, essa é a 193ª autorização de exportação dada aos produtores brasileiros, totalizando 271 aberturas em 61 destinos desde o início de 2023.
Resultado do trabalho que soma a qualidade da produção nacional e o empenho dos Mapa e do Ministério das Relações Exteriores em ampliar as parcerias comerciais com o agronegócio do Brasil.
Apreensão de azeite
Apenas no primeiro semestre de 2024, foram apreendidos cerca de 98 mil litros de azeite de oliva adulterado, segundo o Mapa. Esse volume de apreensão representa aumento de 17,7% em relação ao total apreendido em todo o ano de 2023.
A fraude mais comum: a adição de óleos vegetais diferentes do azeite de oliva, como óleo de soja e outros, além do uso de corantes para alterar a cor do produto.
No final de outubro, mais 12 marcas foram desclassificadas pelo Mapa por apresentarem composição adulterada. As marcas reprovadas são: Grego Santorini, La Ventosa, Alonso, Quintas D’Oliveira, Olivas Del Tango, Vila Real, Quinta de Aveiro, Vincenzo, Don Alejandro, Almazara, Escarpas das Oliveiras e Garcia Torres.
