FRIGORÍFICO E INDÚSTRIA MULTADOS

Além de multas, os fiscais embargaram o abate de gado no frigorífico e a produção de alimentos - Foto: Semad

Empresas instaladas em Inhumas (GO) vão ter que pagar R$ 50 mil por atividades irregulares

15 janeiro 2025
Redação AgroDF

Um frigorífico e uma indústria que fabrica alimentos feitos com vísceras bovinas, ambos instalados no município de Inhumas (GO), foram multados em cerca de R$ 50 mil pela Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) por estarem operando irregularmente. A multa foi aplicada após operação realizada nesta terça-feira (14) por fiscais da Semad e policiais do Batalhão Ambiental.

Os donos do frigorífico apresentaram licença ambiental para abater animais. A licença, porém, foi considera inválida por extrapolar a capacidade permitida de abate. O documento foi emitido pela Prefeitura de Inhumas. Os municípios, contudo, só podem emitir licenças para atividades de bovinocultura no limite máximo de 200 cabeças de gado. A capacidade instalada do frigorífico era de 500 cabeças. Neste caso, a licença ambiental só pode ser emitida pela Semad.

Já na indústria foram encontrados pelo menos 28 metros cúbicos de madeira nativa sem o devido Documento de Origem Florestal (DOF), que é a certidão que atesta a origem lícita da madeira. A indústria não tem autorização para armazenar madeira, que pode ser de origem clandestina.

Poluição ambiental

Os fiscais constataram ainda que tanto o frigorífico quanto a indústria estavam despejando resíduos poluentes numa lagoa de tratamento, a qual não dispõe de manta de impermeabilização, produto de proteção contra a passagem da água para a superfície. Pelo descarte de resíduos poluentes cada empresa foi multada em R$ 20,5 mil. E pelo armazenamento irregular de madeira nativa, a indústria foi autuada em R$ 8,4 mil.

A Semad também embargou a atividade de abate de animais (por não estar amparada em licença ambiental válida) e a fabricação de subprodutos do abate (por descumprir as condicionantes da licença ambiental). A secretaria, porém, não divulgou os nomes das empresas infratoras.

Com informações da Agência Cora Coralina de Notícias
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