FISCALIZAÇÃO APREENDE ALIMENTOS

Os fiscais da Seagri fazem operações diariamente, inclusive nas estradas - Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Seagri-DF retira do mercado 3.200 kg de produtos que estavam fora dos padrões sanitários

23 Agosto 2024
Redação AgroDF

A Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) apreendeu, entre janeiro e junho deste ano, 3,2 toneladas de produtos de origem animal, entre carnes bovinas, suínas e de aves, além de pescados, ovos, leite e queijos. No ano passado, em apenas quatro meses (abril, maio, agosto e setembro) foram apreendidos 6.177 kg de produtos agroindustriais. A Sagri não informou a quantidade apreendida em todo o ano de 2023.

Os produtos foram apreendidos em operações de fiscalização da Seagri, que buscam garantir a qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores, retirando do mercado aqueles que estão fora dos padrões de segurança alimentar.

Para a apreensão, a fiscalização da Seagri observa vários fatores, como a fabricação, embalagem, rotulagem, armazenamento e o transporte dos produtos que saem das agroindústrias para o comércio. Falhas nos procedimentos, baixa qualidade da matéria-prima e ausência de boa estrutura física para os processos que envolvem a manipulação.

A Sagri mantém equipes de fiscalização que trabalham 24 horas todos os dias, inclusive em feriados e fins de semana, para monitorar todas as fases de processamento dos produtos.” Inspecionamos os abatedouros, onde avaliamos a situação do animal antes de ser abatido e durante o abate, e ainda fiscalizamos os estabelecimentos de corte e processamento, além de fazermos o controle do produto em trânsito”, explica Danielle Araújo, subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri.

 Operação nas estradas

As equipes também fiscalizam o transporte rodoviário, inspecionando caminhões boiadeiros, caminhões-baús e pick-ups, além veículos de passeio, observando documentos sanitários obrigatórios, estado clínico dos animais, acondicionamento de produtos e outros quesitos exigidos pelas normas vigentes, segundo Danielle. Sendo detectadas irregularidades, os produtos são encaminhados para destruição ou direcionados à câmara fria da Seagri, onde ficam armazenados aguardando o trâmite processual obrigatório.

A Seagri faz, ainda, o registro das agroindústrias para que recebam e possam utilizar no rótulo o selo de inspeção, que mostra que o produto atende às exigências da legislação sanitária e não acarretará riscos à saúde da população. “Seja um estabelecimento que faz apenas o abate do animal, seja um que faz os cortes da carne ou que produz linguiças, todos precisam ser registrados na secretaria para que sejam constantemente fiscalizados e, assim, possam entregar produtos de qualidade e seguros aos cidadãos”, ressalta a subsecretária.

Com informações da Agência Brasília
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