PESQUISA MONITORA CAPIVARA

A presença da capivara divide opiniões entre os moradores de Brasília - Foto: Ibram

Estudo apontará tamanho do rebanho e impactos à saúde dos moradores

Edição AgroDF
17 setembro 2025

 A capivara se incorporou ao panorama de Brasília. Bandos podem ser vistos tomando banho no Lago Paranoá. São simpáticas, porém agressivas. Há quem a ame e quem a deteste. Nessa divisão de paixões, entra a pesquisa. O grupo Capivaras DF já está em campo para monitorar o rebanho desses animais até 2027. Os pesquisadores vão avaliar aspectos como comportamento, crescimento ou redução da população, impactos ambientais e danos à saúde pública.

Serão monitorados rebanhos que vivem em áreas onde é mais comum a presença desses animais, como a orla do Lago Paranoá, o Zoológico de Brasília e o Parque Ecológico de Águas Claras. O monitoramento é mensal e inclui atividades como a contagem de indivíduos e o registro do perfil populacional para avaliar a dinâmica desses grupos ao longo do tempo, segundo a bióloga e professora Morgana Bruno, coordenadora do Capivaras DF.

O estudo foi solicitado pelo Instituto Brasília Ambiental, em parceria com a Secretaria de Saúde do DF (SES-DF) e com a Universidade Católica de Brasília. Essas instituições querem dispor de elementos técnicos que permitam compreender a presença, os impactos e os reflexos no comportamento dos moradores diante da convivência com as capivaras.

Animais de vida livre

“Queremos saber se as populações de capivaras estão crescendo ou diminuindo, se migram entre diferentes áreas e se representam risco de transmissão de doenças, como a febre maculosa”, explica Morgana Bruno. “Essa resposta é fundamental para orientar ações de prevenção, saúde pública e cuidado com a fauna”.

Para o diretor-presidente do Zoológico, Wallison Couto, essa pesquisa reforça o compromisso da instituição em unir conservação, ciência e educação. “Ao compreender melhor o comportamento e a saúde desses animais, conseguimos não apenas cuidar dos animais, mas também contribuir para estratégias de preservação de animais de vida livre”, ressaltou Couto.

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