Foram 167 dias de estiagem, a seca mais prolongada da história do DF
08 outubro 2024
Redação AgroDF
Depois de 167 dias de estiagem, a mais longa em 64 anos de Brasília, os brasilienses viram chover no Distrito Federal. A chuva caiu forte em algumas regiões administrativas, como o Lago Norte, mas apenas respingou em outros cidades do DF, como no Jardim Botânico. De qualquer forma, em geral os moradores sentiram-se aliviados e comemoraram a chegada das chuvas.
Na segunda-feira (07), em alguns locais a chuva chegou acompanhada de ventos fortes, provocando a queda de árvores e postes tanto no DF quanto das cidades do Entorno. Hoje (8), as chuvas foram mais fracas e mais esparsas.
Agora, a preocupação do Governo do Distrito Federal é com a manutenção e limpeza da rede de águas pluviais, justamente para evitar que folhas, galhos e lixo jogado nas ruas venha entupir a tubulação que escorre as águas das chuvas.
Investimentos em drenagem
Desde 2019, o GDF já investiu cerca de R$ 1 bilhão apenas na ampliação das redes de drenagem e captação de águas pluviais em diversas cidades do Distrito Federal. Entre os investimentos, está o projeto Drenar DF, o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais de Brasília.
O projeto prevê a construção de 8 km de túneis e uma bacia de detenção com capacidade para 96 mil metros cúbicos. Na obra, o GDF já investiu R$ 180 milhões. Com esse empreendimento, o governo quer acabar com os alamentos que todo ano ocorrem na Asa Norte durante as chuvas.
O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê pancadas de chuva para os próximos dias em razão da convergência de umidade na porção central do Brasil. No Distrito Federal, também há previsão de diminuição da temperatura máxima, que chegou a 35º C nesta segunda, mas até sexta cai para 30º.
A umidade mínima tende a se elevar de 30% para 40%. A máxima passa de 70% para 85% ao longo da semana. O Inmet alerta, no entanto, para a continuidade do calor e pede atenção da população para rajadas de vento e possibilidade de chuvas de granizo.
